O Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-BR) é uma iniciativa estratégica para o monitoramento das florestas brasileiras, promovendo a coleta de dados de forma sistemática e abrangente. Ele combina o levantamento de campo tradicional com novas metodologias, como a análise geoespacial de unidades amostrais em paisagens. Essa abordagem permite a geração de indicadores sobre a composição, conectividade, fragmentação e outras características das paisagens florestais, contribuindo para a formulação de políticas públicas e para o cumprimento de compromissos internacionais.
A coleta de dados é realizada em pontos fixos distribuídos a cada 20 km em todo o território nacional, abrangendo florestas naturais e plantadas. Informações como estrutura, composição, biomassa, estoque de carbono, saúde e vitalidade florestal são registradas periodicamente, possibilitando o acompanhamento das mudanças ao longo do tempo. Além disso, entrevistas com comunidades locais complementam os dados coletados, reforçando a importância das florestas para os habitantes e a economia regional.
No estado do Paraná, amostras piloto destacaram a relevância dos índices de conectividade e fragmentação das paisagens para avaliar o impacto ambiental e as possibilidades de recuperação florestal. Tais dados não só ajudam na gestão sustentável dos recursos florestais, mas também fornecem subsídios para estratégias de conservação e recuperação ambiental, promovendo a bioeconomia e o uso sustentável das florestas.
O IFN-BR também atende à demanda crescente por informações confiáveis de organizações internacionais, universidades e institutos de pesquisa, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e o manejo florestal no Brasil.
Yeda Maria Malheiros de Oliveira
DOI: https://doi.org/10.4336/2018.pfb.38e201701493
Palavras-chave: Padrão espacial, Política florestal, Índices
Inventário Florestal Nacional do Brasil – uma abordagem em escala de paisagem para monitorar e avaliar paisagens florestais
 é uma iniciativa estratégica para o monitoramento das florestas brasileiras, promovendo a coleta de dados de forma sistemática e abrangente. Ele combina o levantamento de campo tradicional com novas metodologias, como a análise geoespacial de unidades amostrais em paisagens. Essa abordagem permite a geração de indicadores sobre a composição, conectividade, fragmentação e outras características das paisagens florestais, contribuindo para a formulação de políticas públicas e para o cumprimento de compromissos internacionais.){kind=link}