A Silvicultura ajuda a cuidar do planeta e isso precisa ser reconhecido pela lei

A Silvicultura ajuda a cuidar do planeta

A silvicultura, a arte e a ciência de cultivar árvores, está injustamente classificada como uma atividade potencialmente poluidora no Brasil. Essa classificação, presente na Lei nº 6938/81, a Política Nacional do Meio Ambiente, ignora o papel fundamental que as florestas plantadas desempenham na proteção ambiental e no desenvolvimento sustentável do país.

Em um momento crucial para o futuro do planeta, onde o desmatamento ilegal e as mudanças climáticas ameaçam a biodiversidade e o bem-estar das pessoas, reconhecer o papel crucial da silvicultura na preservação ambiental é uma necessidade urgente.

As florestas plantadas são verdadeiros sumidouros de carbono, absorvendo dióxido de carbono da atmosfera e contribuindo para mitigar os efeitos do aquecimento global. O Brasil, com seu extenso território e clima favorável, tem um enorme potencial para se tornar um líder na produção de madeira e outros produtos florestais de forma sustentável, combatendo as mudanças climáticas e gerando renda para a população.

A silvicultura é um ciclo virtuoso que beneficia o meio ambiente e a economia. As florestas plantadas fornecem matéria-prima para diversos setores industriais, como a construção civil, a produção de papel e celulose, e a geração de energia renovável. Isso impulsiona a economia, gerando milhares de empregos e renda para as comunidades locais.

Ao mesmo tempo, as florestas plantadas protegem os recursos hídricos, combatem a erosão do solo, preservam a biodiversidade e oferecem áreas de lazer e turismo. Elas são essenciais para a manutenção do equilíbrio ecológico e para a qualidade de vida das pessoas.

KLABIN

Desburocratização para estimular o crescimento sustentável

A aprovação do Projeto de Lei 1366/22, que exclui a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras, é um passo fundamental para desburocratizar o setor florestal e estimular seu crescimento sustentável. Isso permitirá que os produtores florestais invistam mais em tecnologia, pesquisa e inovação, aumentando a produtividade e a competitividade do setor.

Ao reconhecer a silvicultura como uma atividade essencial para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, o Brasil estará dando um passo importante para construir um futuro mais verde e próspero para as próximas gerações.

A seguir, alguns pontos importantes que reforçam a necessidade de mudança na legislação:

  • A silvicultura não polui o meio ambiente: O cultivo de árvores não gera emissões de gases poluentes, efluentes ou resíduos sólidos. Ao contrário, as florestas plantadas contribuem para a purificação do ar e da água, além de proteger o solo e a biodiversidade.
  • A classificação atual é um entrave ao desenvolvimento do setor: A burocracia excessiva e os custos com licenciamento ambiental impedem que muitos produtores invistam na silvicultura, limitando o potencial de crescimento do setor e a geração de emprego e renda.
  • A mudança na legislação trará benefícios para todos: A desburocratização do setor florestal beneficiará não apenas os produtores, mas também toda a sociedade, com a geração de novos empregos, o aumento da renda, a proteção ambiental e a mitigação das mudanças climáticas.

É hora de reconhecer o valor da silvicultura e dar um passo importante para um futuro mais verde e sustentável para o Brasil.

“A desburocratização do setor florestal tem sido pauta prioritária da atuação da Associação Mineira da Indústria Florestal que, por meio da articulação institucional e governamental, está desenhando um cenário mais promissor para a produção econômica e também para a conservação de florestas em Minas Gerais e no Brasil”, destaca a presidente da AMIF, Adriana Maugeri.

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