No ano de 1969 marcou o inicio dos plantios de Eucalipto em terras tupiniquins, marcando o ímpeto de inovação e comprometimento com a silvicultura brasileira. Proveniente de Coffs-Harbour, em duas localidades, Salto, pela antiga Duratex, e Aguaí, pela antiga Champion. Essa iniciativa pioneira completa agora 55 anos e representa a consolidação de um notável trabalho, contando com a colaboração de profissionais brilhantes e a expertise de pesquisadores australianos renomados.
Os nomes de destaque, como Helladio do Amaral Mello, Antonio Sebastião Rensi Coelho e Ronaldo Guedes Algodoal Pereira, foram fundamentais nesse projeto ambicioso. Aliados aos pesquisadores da Austrália, o Dr. Lindsay Dixon Pryor e o Dr. Maxwell Ralph Jacobs, forjaram os alicerces para um salto extraordinário na produtividade das florestas de eucalipto no Brasil. Parte desses plantios, estrategicamente conduzidos para a Área de Produção de Sementes (APS), gerou sementes que foram distribuídas para diversas empresas, culminando na formação de florestas de altíssima produtividade.
A fertilização cuidadosa, o espaçamento planejado e o material genético de qualidade excepcional foram elementos-chave que consolidaram esse notável avanço. Os resultados foram impressionantes, elevando a produtividade de 15/20 para mais de 40 metros cúbicos anuais por hectare em várias regiões do país.
Para muitos, esse marco representa um dos maiores exemplos de visão, dedicação e desprendimento profissional na história da silvicultura brasileira. Vale ressaltar não apenas a maestria técnica desses profissionais, mas também o apoio fundamental de suas equipes de trabalho e a compreensão exemplar de suas respectivas empresas, que permitiram o compartilhamento das sementes melhoradas.
Esses profissionais e suas empresas se tornam marcos e referências, eternizados na história, contribuindo para a sustentação do sucesso contínuo da silvicultura brasileira. Seus esforços exemplares merecem respeito e admiração, sendo um legado que transcende o tempo.
À medida que nos aproximamos de 2024, celebrando os 55 anos desde o início desse brilhante projeto, é oportuno que a iniciativa seja lembrada e comemorada. Mais do que uma conquista do passado, essa celebração deve servir como um exemplo inspirador de dedicação e compartilhamento de conhecimento, motivando todos os envolvidos a novas investidas na busca incessante por maior produtividade para as florestas brasileiras.
Destacamos ainda o Dr. Antonio Sebastião Rensi Coelho, aos 93 anos, remanescente dessa equipe de profissionais notáveis. Em uma recente conversa em Piracicaba, a convite da Geplant, ele compartilhou detalhes dessa obra com incrível riqueza de detalhes. Nossos cumprimentos e gratidão renovada são estendidos a todos os envolvidos.
Que fique eternizada na história do sucesso da silvicultura brasileira a inestimável contribuição desses brilhantes profissionais, um legado que continua a impulsionar a excelência no manejo florestal e a preservação ambiental em nosso país.